O FC Porto goleou, este domingo, o Paços de Ferreira por 4-1 no encontro da 33.ª jornada da I Liga com o Paços de Ferreira, disputado no Estádio do Dragão. A equipa portista esteve a perder, mas os olhos de Herrera, Brahimi, Jota e André Silva deram a volta ao marcador.

Nuno Espírito Santo procedeu a algumas alterações para a partida com o Paços. Maxi Pereira voltou a ser opção depois da suspensão no último jogo. Corona também regressou à titularidade. Boly ocupou o centro da defesa.

O FC Porto entrou mais forte no jogo, mas o Paços contou com duas excelentes oportunidades para inaugurar o marcador nos primeiros minutos.

À terceira tentativa, a equipa visitante não falhou. Aos 31 minutos, Andrezinho rematou rasteiro à entrada da área e bola sofreu um desviar em Ricardo Valente, traindo assim Casillas, que estava embalado para o outro lado.

Contudo, o entusiasmo pacence dissolveu-se quatro minutos depois. Após um cruzamento de Corona para a zona do primeiro poste, Herrera cabeceou forte e fez o empate no Dragão, aumentando assim o pouco entusiasmo que se viveu nas bancadas. Até porque no primeiro golo da partida, os jogadores em campo foram ‘brindados’ com assobios vindo dos adeptos.

A reviravolta portista consumou-se três minutos depois, após o árbitro Artur Soares Dias ter apitado castigo máximo a favor do FC Porto na falta de Bruno Santos sobre Brahimi. Foi o próprio argelino que converteu com sucesso a grande penalidade, colocando os Dragões em vantagem pela primeira vez aos 39 minutos.

O segundo tempo começou com um golo de Diogo Jota, que tinha acabado de entrar para o lugar de Corona. Num grande passe de Herrera, Diogo Jota isolou-se na área e este atirou cruzado para o terceiro da tarde.

Fora das quatro linhas, uma das claques do FC Porto, o Colectivo, abandonou o Estádio do Dragão a meio da segunda parte. O grupo terá abandonado o recinto em protesto, possivelmente pela perda do titulo, que foi para o Benfica no passado sábado, tendo ficado depois nas imediações do estádio.

Quem não gostou de ver foi a claque do lado contrário, os Super Dragões, que insultou perante esta atitude. A claque oficial do FC Porto passou grande parte do tempo a dirigir cânticos ao tetracampeão, algo que a outra parte de adeptos não gostou de ouvir.

Com o jogo pouco interessante, a atenção continuava fora das portas do estádio e para o que a claque Coletivo estava a preparar. Os elementos da claque exibiram, no exterior do estádio, uma tarja que dizia “O espírito de campeão vive apenas nos nossos adeptos”, e que, alegadamente, não terá sido autorizada a entrar.

André Silva, que também entrou na etapa complementar, foi o autor do quarto golo, marcado também através da marca de grande penalidade, depois de Artur Soares Dias ter visto Christian puxar Diogo Jota na área aos 88 minutos.

Nota ainda para a fraca assistência de público no jogo desta tarde, com cerca de 25 mil adeptos presentes.