O FC Porto empatou (0-0), este sábado, com os italianos do Nápoles no jogo de apresentação da equipa portista aos adeptos, num encontro amigável disputado no Estádio do Dragão.

O jogo teve início às 20h30 mas, antes, os adeptos foram brindados com a habitual Dança do Dragão, um ritual de bom augúrio de origem chinesa. Julen Lopetegui, pelo segundo ano consecutivo, foi o responsável por ‘batizar’ a nova época ao erguer a espada samurai em pleno relvado.

Os Dragões contam com um novo lema para esta nova temporada, intitulando a nova ‘fornada’ de jogadores de “Cacau Puro“.

Seguiu-se a apresentação dos 28 jogadores do plantel portista, que foram sendo chamados um a um, para se dirigir depois ao centro do Dragão. Como seria de esperar, os nomes de Iker Casillas e de Maxi Pereira foram os mais aplaudidos. No momento em que o uruguaio entrou em cena, os adeptos aproveitaram para entoar cânticos contra o Benfica.

A ausência de Adrián López foi a maior surpresa da tarde, desconhecendo-se para já qual será o futuro do extremo espanhol.

Quanto ao primeiro onze do FC Porto em casa, a aposta em Cissokho foi destemida por parte do técnico. É certo que o defesa francês conhece bem os cantos à casa - jogou com a camisola portista na época 2008/09 - mas nem uma semana de “Olival” leva em cima. Além do defesa, também os reforços Casillas, Maxi Pereira, Imbula foram titulares.

Quanto à partida propriamente dita, uma primeira parte com pouco fulgor. Os jogadores do FC Porto mostraram-se muito individualistas no ataque, falhando o ‘timing’ certo na hora de passar a bola ao companheiro do lado. Esta atitude pode estar ligada ao facto de querer mostrar serviço ao treinador espanhol, até porque este foi o último teste antes do arranque da I Liga, frente ao Vitória de Guimarães daqui a uma semana.

Foram 45 minutos com muita posse de bola (63%) para o FC Porto. A escolher a melhor equipa em campo no primeiro tempo, a nossa opção recairia para os Dragões. A nota menos positiva, principalmente para Lopetegui, foram as lesões de Brahimi e Cissokho.

Ao intervalo, os cerca de 49 mil adeptos tiveram de se contentar com nulo no marcador.

O FC Porto entrou muito forte (e com o muito comentado equipamento alternativo) na segunda parte, enquanto ao Nápoles só lhe restava recuar no terreno.

Aos 59 minutos, Maxi Pereira caiu na área dos italianos, dando a sensação que foi empurrado por Hysaj, mas o árbitro mandou seguir apesar dos protestos. Minutos depois surgiu a melhor oportunidade do jogo. Ricardo obrigou Reina a uma boa defesa e, na recarga, José Ángel enviou uma ‘bomba’, com a bola a rasar o poste da baliza do guarda-redes espanhol.

Até ao apito final a muita rodada equipa azul e branca não conseguiu oferecer um golo na apresentação aos adeptos. Contudo, o dia de hoje foi para brincar. No próximo sábado há mais futebol. E desta vez a sério.