O FC Porto está a ficar com pouco tempo para resolver um dos problemas mais urgentes abordados no período eleitoral da campanha de André Villas-Boas: neste momento, só tem até março para adquirir os terrenos destinados ao Centro de Alto Rendimento (CAR).
A construção desta infraestrutura é uma das prioridades para a aposta na formação azul e branca e, nesta fase, a administração da sociedade azul e branca está a analisar a melhor forma de avançar para a aquisição dos terrenos: se por conta própria ou através de um investidor. Independentemente da via escolhida, o final do primeiro trimestre de 2025 surge no contrato-promessa de compra e venda como primeiro prazo para resolver o CAR.
O projeto de construção do CAR é uma prioridade e foi um dos pilares da candidatura de Villas-Boas. Aliás, no início de abril, o atual administrador financeiro dos dragões, José Pereira da Costa, revelou uma projeção dos custos estimados, a começar pelo preço dos referidos terrenos, localizados perto do atual centro de treinos.
“Caso o FC Porto avance para o cumprimento da promessa de compra e venda, poderemos ter 31 hectares por um custo total de 3,85M€. [Os terrenos] foram avaliados por uma entidade independente em cerca de 4,2M€”, explicou o CFO, que balizou o investimento total entre 30 e 35 milhões de euros.
Em sentido contrário, ficou o projeto da anterior administração, que queria situar a academia na Maia. “A atual administração confirmou à Câmara da Maia que o clube não teria nesta fase possibilidades financeiras de dar continuidade ao processo tendente à aquisição dos terrenos em causa”, comunicou a SAD do FC Porto, a 18 de junho.
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