Com o cair da noite, o frio começou a fazer-se sentir no estádio do Restelo. Os adeptos, algo enregelados, procuravam mexer-se nas bancadas para aquecer porque doutra forma não o podiam fazer. Seja pelo pouco calor humano existente nas bancadas, fruto das poucas pessoas que se deslocaram ao Restelo, seja pela qualidade do futebol praticado lá em baixo no terreno do jogo.

O FC Porto dominou a seu belo prazer os primeiros 45 minutos mas faltou sempre energia, velocidade e magia aos seus jogadores.

Um passe a mais, um toque a menos e as jogadas dos dragões acabavam invariavelmente por terminar nos pés dos defesas dos azuis do Restelo.

Hulk através das suas arrancadas e Ruben Micael com a sua visão de jogo iam alterando o marasmo em que a partida se encontrava.

Perante a toada de jogo, só de bola parada parecia ser possível o FC Porto chegar ao golo de bola parada e foi isso mesmo que acabou por acontecer.

Hulk bateu um livre na direita e no meio da área Rolando cabeceou vitoriosamente para o primeiro golo da partida, aos 41 minutos.

Após o golo, os dragões parece que acordaram definitivamente para o jogo e então sucederam-se as oportunidades.

Falcão esteve perto de fazer o 2-0 ao cair do pano, mas o seu remate saiu rente ao poste direito da baliza de Bruno Vale.

A vantagem ao intervalo aceita-se plenamente.