O FC Porto voltou às vitórias e às boas exibições, batendo o Estrela da Amadora (2-0), no Estádio do Dragão. Galeno abriu o marcador e João Mário sentenciou a partida, no jogo de estreia de Otávio pelos azuis e brancos.

Sérgio Conceição alterou apenas duas peças em relação ao desaire com o Arouca, promovendo a estreia de Otávio no centro da defesa, no lugar do castigado Fábio Cardoso, e Zaidu substituiu Wendell, que atingiu o limite de cartões amarelos. Já Sérgio Vieira só mexeu na frente de ataque, lançando Ronaldo Tavares e André Luiz para os lugares de Rodrigo Pinho e Ndo.

Os dragões entraram dominadores e empurraram desde cedo os estrelistas para a sua área. Nos primeiros minutos conseguiram criar boas combinações, mas faltou sempre uma melhor definição no último terço.
Na primeira grande ocasião, aos 20 minutos, João Mário cruzou para dentro da área e Nico González apareceu no sítio certo, mas faltou-lhe pontaria para acertar na baliza amadorense.

Aos 31 minutos, a primeira contrariedade para os azuis e brancos. Zaidu lesionou-se e teve de sair de maca do relvado, entrando para o seu lugar Jorge Sanchéz.

O FC Porto tentava desbloquear a forte concentração de jogadores do Estrela da Amadora com rápidas variações de flanco, mas o adversário não abria qualquer brecha e tornava muito difícil a missão portista.

Tudo mudou aos 36 minutos. João Mário embalou pela direita, rematou contra um defesa amadorense e a bola encontrou Galeno dentro da área que só teve de encostar para inaugurar o marcador. Pouco depois, aos 42 minutos Francisco Conceição surgiu isolado na zona do penálti, mas no remate de pé direito saiu fraco e à figura, perdendo a ocasião de dilatar a vantagem.

Ao intervalo o domínio do FC Porto era absoluto, faltando apenas maior clarividência no último passe, o que era difícil dado o elevado número de jogadores do Estrela da Amadora no último terço.

No regresso dos balneários os dragões voltaram decididos não facilitar um milímetro. Mantiveram a pressão alta da primeira parte e aumentaram a velocidade das trocas de bola, conseguindo furar a muralha defensiva estrelista com mais facilidade do que na primeira parte.

A equipa de Sérgio Vieira também regressou mais atrevida, subiu linhas e procurou criar perigo através de passes longos na frente, valendo a atenção de Pepe e Otávio.

Tanta insistência tinha que dar frutos e, aos 58 minutos, João Mário apanhou a bola a jeito à entrada da área e rematou cruzado para aumentar a vantagem do FC Porto, tranquilizando as bancadas e obrigando o Estrela da Amadora a arriscar ainda mais.

Empolgados pelo segundo golo, os portistas pareceram ter ficado mais soltos em campo. As combinações eram de maior nota artística e o perigo para a baliza de Brígido era cada vez maior. Aos 70 minutos, Sérgio Conceição sentiu necessidade de refrescar as alas e lançou Iván Jaime e Gonçalo Borges para os lugares de Francisco Conceição e Galeno, o que ajudou a equipa a ganhar profundidade na frente.

Em vantagem, o FC Porto soube pausar o ritmo do jogo e controlar a posse de bola, impedindo o adversário de criar chances de perigo. O tempo foi passando e o marcador não voltou a alterar-se, para alegria dos portistas e desalento dos amadorenses.