O presidente da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) quer conhecer primeiro as medidas de reajustamento que o ministro da Administração Interna tem em relação ao decreto-lei do policiamento, para depois se poder pronunciar.
Fernando Gomes adianta que está à espera de um contacto de Miguel Macedo para saber «em concreto o que está a pensar em termos de alterações».
O líder federativo abordou este assunto em Castelo Branco, à margem da apresentação do torneio nacional inter-associações de futebol 7 feminino (sub-16), que decorrerá na cidade albicastrense entre 18 e 24 de março, com a presença de 18 seleções distritais.
Fernando Gomes entende, sobre a questão do policiamento, que «tem de haver uma conjugação de fatores.
Nesta matéria, diz, «há fatores relacionados com a atual crise financeira, mas em circunstância alguma podem colocar em causa a segurança das pessoas, o ‘fair play’ e criação de condições para que as pessoas possam ir tranquilamente aos estádios».
O presidente da FPF apela, por isso, ao bom senso «para que cenas de violência nos estádios não ocorram em nenhuma circunstância».
O responsável federativo lembra que a FPF tem um elemento no conselho técnico que faz a monitorização e acompanhamento do decreto-lei e que «está na posse de um conjunto de dados e de factos» relativamente às medidas preconizadas no despacho «e das consequências que tiveram». E é isso que pretende «discutir com as entidades governamentais».
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