Fernando Mira, técnico ligado à Naval desde 1994, volta a assumir a liderança técnica da equipa após despedimento de treinador, tendo o aval do presidente Aprigio Santos para dirigir a equipa no jogo da sétima jornada da Liga frente ao Paços de Ferreira.

António Caetano, contratado no início da temporada para adjunto de Victor Zvunka, vai continuar em funções, tendo hoje coadjuvado Fernando Mira no treino.

Aprigio Santos convocou hoje a sua equipa directiva e o grupo de trabalho do futebol navalista para as 08:45 de hoje, no Municipal Bento Pessoa, reunindo primeiro com o técnico Victor Zvunka e de seguida comunicando aos jogadores a decisão tomada.

O técnico gaulês é o segundo a ser alvo da chamada “chicotada psicológica” na presente edição da Liga portuguesa, depois do holandês Mitchell Van der Gaag ter sido afastado no Marítimo.

O despedimento de Zvunka não surpreende. O 14º lugar na tabela da Liga e os resultados obtidos no decurso das seis primeiras jornadas – quatro derrotas, uma vitória e um empate - provocaram algum mal-estar.

A Naval ascendeu à I Liga na temporada de 2005/06 e desde então a sua equipa técnica já foi comandada por treinadores como Manuel Cajuda, Álvaro Magalhães, Rogério Gonçalves, Mariano Barreto, Francisco Chaló, Ulisses Morais, Augusto Inácio e agora Victor Zvunka.

Deste grupo, à excepção de Rogério Gonçalves, que saiu do clube para integrar o Sporting de Braga, e Augusto Inácio, que saiu após ter expirado o seu contrato, todos os outros foram vítimas de despedimento.

A Naval defronta no próximo domingo, dia 3 de Outubro pelas 16:00 horas, na Figueira da Foz, o Paços de Ferreira, em encontro da sétima jornada da Liga portuguesa de futebol.