A Federação Portuguesa de Futebol e o Sindicato Profissional dos Jogadores de Futebol anunciaram, esta segunda-feira, que fizeram nascer o primeiro fundo de pensões para futebolistas.

Num acordo, que é considerado histórico, as duas entidades fizeram nascer o primeiro fundo de pensões para futebolistas

A Federação Portuguesa de Futebol e o Sindicato Profissional dos Jogadores de Futebol acordaram a extensão até ao final da época 2019/20 do protocolo que une as duas entidades.

Fernando Gomes, presidente da FPF congratulou-se com a extensão do protocolo, que passa a abranger um fundo de pensões, que apoia a criação do primeiro fundo de pensões para futebolistas : "Uma almofada que permita aos jogadores encarar o final da carreira de futebolista".

Em declarações à FPF, durante a cerimónia da assinatura do protocolo, Joaquim Evangelista, presidente do SJPF (Sincato dos Jogadores Profissionais de Futebol), olha para o fundo de pensões "como um objetivo atingido, algo há muito procurado pelo Sindicato e à semelhança do que sucede nos demais países europeus" e relembra que nada se vai alterar no regime contributivo dos jogadores.

"O fundo de pensões, além de instrumento de poupança, permite ao atleta resgatar esse montante no final da carreira desportiva (35 anos) e deduzir até 50% (das verbas afetas ao Fundo) ao seu rendimento bruto. É um regime complementar a que os jogadores, voluntariamente, poderão aderir, sem comprometer o regime geral».

O fundo de pensões criado, com a comparticipação financeira da FPF, «vai agora ser remetido ao Governo, aos grupos parlamentares, clubes e associações.