Francisco J. Marques aproveitou o recente ataque à claque sportinguista Torcida Verde para criticar aquilo que considera ser uma "incompreensível diferença de tratamento entre o FC Porto e os outros clubes".
"Houve um confronto entre claques, que causou feridos. Foi uma situação grave, onde até se falou numa tentativa de atropelamento, remetendo para a morte de Piccini em 2017. Foi de extrema gravidade e passou mais ou menos em claro pelos media portugueses. Que os adeptos tenham noção da constante e permanente perseguição ao FC Porto. Intenção é ferir Pinto da Costa e o próprio clube. Há um sem número de situações muito graves com outros clubes, que também incluem ataques a jornalistas. Isto chega a um ponto que é inaceitável e o FC Porto não pode ficar de braços cruzados", disse o diretor de comunicação do FC Porto, no programa Universo Porto de Bancada, no Porto Canal.
Os incidentes em Moreira de Cónegos também serviram para Francisco J. Marques apontar "dois pesos e duas medidas". "Sabe-se que Pedro Pinho é adepto do FC Porto e já lhe retiraram licença de empresário. E o caso do Paulo Gonçalves, porque é que a FPF não fez nada?", questionou.
"Já depois de sair de fininho do Benfica, estamos a falar de uma pessoa que vai ser julgada por corrupção, mas isso não impediu que lhe fosse atribuída a licença e tem tido influência em várias transferências de jogadores. A FPF não tem problemas em atestar a idoneidade dessa pessoa. Mas do Pedro Pinho já tem. Há sempre dois pesos e duas medidas. A única regra do futebol português é desrespeitar o FC Porto. Quer-se hiperbolizar o que se passou em Moreira de Cónegos e tem-se tentado colar ao episódio o FC Porto e o seu presidente", acrescentou.
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