O presidente do Sporting, Frederico Varandas, disse hoje que acabou o tempo em que o clube era um “circo”, um “produto televisivo de chacota” para os sportinguistas e de "risota" para os adversários.
À entrada para a cimeira de presidentes da Liga de futebol, no Convento São Francisco, em Coimbra, Varandas disse também que o clube está nesta cimeira para “defender a transparência e a 100% a valorização do futebol português”.
Questionado sobre recentes críticas de José Maria Ricciardi, que foi candidato à presidência, Frederico Varandas optou inicialmente por não comentar, mas acabou por aceder às questões, realçando que muito ficarão tristes por os problemas do Sporting estarem a ser resolvidos.
“Há muitas pessoas que estão habituadas ao Sporting ser um circo, um produto televisivo de chacota, mas esse tempo acabou. Será também uma tristeza para alguns, mas o empréstimo obrigacionista é uma realidade e o financiamento será em novembro. Será também uma tristeza para outros, mas o processo das rescisões também serão resolvidos”, disse.
Frederico Varandas disse igualmente que os processos das rescisões “são muito sensíveis” e que esse é um assunto que “não pode ser discutido na praça pública”.
“O que garanto é que defenderei o Sporting. E isso significa, muitas vezes, estar calado”, referiu.
Sem colocar em causa do desempenho de José Peseiro como treinador, Frederico Varandas lamentou a derrota em Portimão por 4-2: “Perdemos porque fomos piores, não foi por causa da arbitragem ou do cansaço”.
“E se queremos recuperar os quatro pontos para os líderes, temos de ser melhores em campo”, afirmou.
Quanto ao departamento médico, Frederico Varandas explicou que em novembro estará a 100% e sobre a auditoria realçou que em dezembro haverá os primeiros resultados.
Sobre novas detenções na sequência do ataque a Alcochete, antes do final da época 2017/18, Varandas garantiu confiar na justiça.
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