“Adepto desde sempre, capitão por mérito, médico por vocação” é assim que Frederico Varandas se apresenta aos sócios sportinguistas. O antigo diretor clínico do Sporting, que esta terça-feira formalizou a sua candidatura à presidência do clube, adianta que a missão central da mesma é unir o Sporting e “acabar com a cultura de ódio, os rótulos ofensivos, as perseguições por delito de opinião, as censuras.”

Frederico Varandas garante que a concretização dos seus objetivos “não se trata de um sonho poético meu, é algo essencial no futebol e nas modalidades.” O antigo diretor clínico do Sporting acredita que “é a união que permite fazer fase aos adversários e às adversidades” e adianta que, em caso de ser eleito, será “o presidente que garante a transparência da gestão do clube. A grandeza e dimensão do Sporting exigem uma conduta exemplar a todos os níveis.”

Quantos aos membros que farão parte da sua lista, Varandas promete uma equipa com “profissionais de mérito” para que os sócios “vivam tranquilos quanto à competência e seriedade do clube.”

O candidato à presidência do Sporting falou ainda de Bruno de Carvalho e aos anteriores órgãos sociais: “A eles devemos a obra, títulos dos mais importantes a nível nacional e internacional e alguns dos momentos mais espetaculares do sporting. Reclamo-me herdeiro desse património. Não sou um candidato do não a Bruno de Carvalho.”

“Quero um clube eclético e gigante, com corpo e com alma, quero todos comigo, todos os que partilham desta visão. Confesso que não foram os meus 38 anos de sócios a dar alento para avançar com a minha candidatura, mas sim o sentimento que podia e devia dar mais, muito mais para resolver o que não era resolvido, para tratar o que não era tratado, para dizer o que tinha de ser dito”, avançou Varandas.

Nas próximas semanas, Frederico Varandas vai revelar o programa da sua campanha e os nomes dos membros da lista que lidera, para já, só adiantou um nome: Francisco Salgado Zenha.

Frederico Varandas terminou a apresentação da candidatura a dizer que “o Sporting do futuro dispensa os experimentalismos e os amadorismos. O clube tem de ser dirigido por profissionais sérios. Precisa de uma gestão ambiciosa e prudente centrada na valorização dos ativos humanos, precisa de recuperar princípios éticos e de projetar a relevância do clube.”