O defesa Gégé renovou hoje a vontade de o Paços de Ferreira vencer o Arouca, no sábado, e carimbar a permanência da equipa na I Liga de futebol, a seis jornadas do fim do campeonato.

O internacional cabo-verdiano, de 29 anos, vai defrontar a equipa que representou até dezembro de 2016, após época e meia "muito boa", mas o carater "especial" do jogo não o faz desviar do objetivo principal de garantir o triunfo para os pacenses.

"Pode ser um jogo especial, passei [em Arouca] um ano e meio muito bom e fiz lá muitos amigos, mas é um jogo para ganhar. Temos feito muitos bons jogos em casa, temos, por isso, de somar os três pontos e arrumar a questão da permanência", disse Gégé à agência Lusa.

Gégé reconhece no Arouca "uma equipa muito forte nas transições e nas bolas paradas", mas insistiu que o Paços de Ferreira, melhor nos jogos como visitado e com os mesmos 27 pontos dos aveirenses, vai "entrar para ganhar".

"Temos feito bons jogos fora, mas acho que nos tem faltado uma pontinha de sorte. Jogámos muito bem em Chaves, num jogo em que tivemos mais posse de bola e as melhores ocasiões. No Nacional, também fomos melhores, marcámos primeiro e só sofremos o empate quase no fim", referiu.

Este Paços de duas caras, sempre melhor em casa, com 21 pontos ganhos contra apenas seis conquistados como visitante, ganhou equilíbrio em janeiro, durante a reabertura do mercado de transferências, com Gégé, assumidamente, a ser importante para a estabilidade defensiva da equipa.

"Os números falam por si: as coisas começaram a correr melhor, os jogadores começaram a perceber melhor as ideias do treinador e a equipa passou a sofrer menos golos. Fico feliz por ter contribuído para isso", sublinhou, reconhecendo que emprestou "um bocadinho mais de experiência" e que o facto de "comunicar muito durante os jogos" também ajudou.

Gégé tem contrato com o Paços até junho de 2018 e não escondeu a satisfação pelo rumo que a sua carreira leva.

"Passei uma época e meia muito boa no Arouca, onde marquei os dois únicos golos da equipa na Liga Europa, mas deixei de ser opção e, como qualquer jogador, procurei jogar mais. No Paços, um clube bom e estável, todos acreditaram no meu valor, estou muito feliz com esta escolha e estamos no bom caminho", concluiu.