Godinho Lopes excluiu hoje a possibilidade de se recandidatar ao cargo de presidente do Sporting e prometeu não interferir no processo eleitoral de 23 de março.
«Os candidatos estão perfilados, aos sócios compete decidir na Assembleia Geral Eleitoral. Eu não sendo candidato, não serei elemento perturbador no debate, de modo a permitir, que o mesmo seja profícuo, em que se fale do futuro e das respetivas soluções», afirma Godinho Lopes, em comunicado enviado à agência Lusa.
Os órgãos sociais do Sporting demitiram-se em bloco a 4 de fevereiro, tendo sido marcadas eleições para 23 de março, após um entendimento entre os presidentes do Conselho Diretivo, Godinho Lopes, do Conselho Fiscal e Disciplinar, João Mello Franco, e da Mesa da Assembleia-Geral, Eduardo Barroso.
A Mesa da Assembleia-Geral tinha convocado uma reunião magna para 9 de fevereiro, requerida por um grupo de sócios com vista à destituição de Godinho Lopes, que foi desmarcada após a renúncia prévia dos órgãos sociais do clube lisboeta.
Até ao momento, estão anunciadas três candidaturas à presidência do Sporting, encabeçadas por Carlos Severino, Bruno de Carvalho e João Pedro Paiva dos Santos.