Um golo de Braga, apontado aos 78 minutos, permitiu este domingo ao Rio Ave derrotar o Marítimo, no Estádio dos Barreiros, e obter a sua quarta vitória consecutiva na 22.ª jornada da Liga portuguesa de futebol.
O triunfo dos vila-condenses permitiu à equipa ascender ao 10.º lugar da tabela, agora com 26 pontos, e ficar com a manutenção praticamente assegurada, enquanto os madeirenses sofreram a quinta derrota na condição de visitados e, apesar do 13.º posto, ainda não garantiram a manutenção.
Num jogo que constituiu um espectáculo medíocre, as duas equipas equivaleram-se, apesar de ter sido o Marítimo quem mais procurou a vitória, mas também o conjunto que revelou uma enorme pressão, expressa em forma de ansiedade.
Face a esses pressupostos, a ineficácia ofensiva dos insulares foi gritante, a contrastar com o acerto defensivo do Rio Ave, que, apesar das poucas vezes que se acercou da baliza adversária, conseguiu marcar um golo, que acabou valendo a conquista dos três pontos.
Na primeira parte, as oportunidades de golo rarearam nas duas balizas e só aos 36 minutos o guarda-redes visitante teve de se aplicar, após um cabeceamento de Baba.
No minuto seguinte, Cícero não aproveitou uma oferta da defesa insular e, isolado frente a Marcelo, atirou por cima.
Ainda antes do intervalo, aos 44 minutos, o Marítimo obteve a melhor oportunidade de todo o jogo, num lance em que Baba serviu Djalma, mas o angolano, isolado frente a Paulo Santos, permitiu a intervenção do guarda-redes.
Insatisfeito com o desenrolar da partida, Pedro Martins lançou Tchô na segunda parte, mas a ansiedade colectiva continuou a influenciar o rendimento da equipa, com o Rio Ave, defensivamente bem estruturado, a colocar cobro às pouco esclarecidas investidas do ataque dos madeirenses.
Aos 78 minutos, Cícero sofreu uma falta quase sobre a meia-lua da área maritimista e daí resultou a marcação de um livre directo que Braga executou de forma exímia, com um remate rasteiro a ludibriar a barreira e a bater o guarda-redes Marcelo.
Nos últimos minutos de jogo, o Marítimo tentou o tudo por tudo, mas sempre sob grande pressão, com os lances a morrerem quase sempre nas mãos de Paulo Santos.
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