O empate foi injusto para os algarvios, que produziram o suficiente para saírem do jogo com uma goleada e acabaram por perder dois pontos, enquanto o Vitória de Guimarães foi feliz com o desfecho.
O Olhanense e o Vitória de Guimarães, ambos com novos treinadores, entraram em campo com sistemas tácticos semelhantes (4x2x3x1), mas, na prática, com dinâmicas diferentes.
Os algarvios dominaram amplamente a primeira metade do encontro, explanando um futebol agradável e canalizado sobretudo sobre a esquerda, onde Paulo Sérgio gerou muitos desequilíbrios.
A primeira oportunidade de perigo junto da baliza de Nilson chegou, aos 09 minutos, quando Nuno Piloto atirou a rasar a barra, após contra-ataque rápido.
A equipa da casa, que surgiu com sete reforços no onze – foi, a par com o Portimonense, a equipa com mais caras novas nas escolhas iniciais na jornada inaugural da Liga -, manteve o ascendente até ao intervalo.
Paulo Sérgio (24 e 30), Carlos Fernandes (29) e Djalmir (35) protagonizaram várias situações de aflição para a defensiva forasteira.
O Vitória de Guimarães só conseguiu chegar à baliza de Moretto aos 40 minutos, com um remate de cabeça perigoso de Edgar, que ganhou nas alturas ao guardião e ao defesa Maurício.
Manuel Machado mexeu na equipa ao intervalo, retirando Pereirinha e colocando Edson, mas os vimaranenses não melhoraram, continuando o Olhanense a dominar.
As oportunidades sucederam-se nos minutos seguintes: Nilson esteve em destaque em duas ocasiões, em duelo pessoal com Jorge Gonçalves (58 e 61 minutos), e Nuno Piloto cabeceou ao lado aos 66.
Até final do encontro, o ascendente do Olhanense manteve-se mas os lances de verdadeiro perigo escassearam, enquanto a equipa de Guimarães só assustou Moretto, aos 88 minutos, num cabeceamento de Edgar.
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