Os antigos guarda-redes Quim e Helton, que representaram o Benfica e o FC Porto, respetivamente, rejeitaram hoje que o ‘clássico’ de sábado entre os dois primeiros classificados da I Liga de futebol possa decidir o título.
Em representação da liga portuguesa, a par de Ricardo Rocha, João Pinto e Nuno Gomes, os dois ex-jogadores aproveitaram para falar do encontro de sábado entre o líder FC Porto e o Benfica, segundo classificado, com menos um ponto, à margem da assinatura de um protocolo entre a Soccerex e a Câmara Municipal de Oeiras.
“Ainda falta muito campeonato, é só um jogo, são só três pontos, não acredito que o campeonato fique resolvido no final do jogo”, observou Quim, que defendeu a baliza do Benfica durante seis épocas.
O antigo guardião do FC Porto Helton partilhou das mesmas convicções, admitindo que o clássico “pode dar a vantagem [a quem o vencer], mas não decide nada” relativamente à atribuição do título de campeão nacional.
Questionado sobre a dupla de centrais das duas equipas, Ricardo Rocha, antigo defesa central do Benfica, admitiu que “o FC Porto tem uma defesa muito forte” e que o Benfica “tem dois centrais jovens [Rúben Dias e Ferro], mas que se entendem muito bem e que têm feito grandes exibições”.
João Pinto, defesa direito e histórico capitão do FC Porto, que representou entre 1980 e 1997, quer apenas que o ‘clássico’ “seja um bom espetáculo de futebol”, opinião partilhada pelos restantes jogadores, que apelaram ainda a que o jogo se faça “apenas dentro das quatro linhas”.
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