Uma primeira parte só com uma direcção. Os Dragões atacaram o tempo todo e os sadinos defenderam como puderam. O maior rival desta primeira parte do jogo da 13ª jornada da I Liga não foi formação sadina mas sim a ineficácia dos portistas. No entanto, no momento de recuperar as bolas perdidas, o FC Porto tem estado impecável, com notas muito positivas para Moutinho e Guarín (hoje no lugar de Fernando).

Durante os primeiros quarenta e cinco minutos, o FC Porto atacou bastante, insistindo mais pelo lado esquerdo do relvado do estádio, e com cruzamentos para o coração da área, mas sempre sem sucesso. A formação orientada por Manuel Fernandes arrendou a grande área da casa dos azuis e brancos, tentando sempre os contra-ataques, mas sempre de forma atabalhoada e desconcentrada.

André Villas-Boas não está sentado, pela primeira vez no banco a orientar, por estar a cumprir castigo, deixando as funções para o seu adjunto Vítor Pereira.

Já perto do minuto 45, Fernando Belluschi, na conversão de um livre directo, à entrada da grande área, enviou a bola à trave.

O golo da equipa da casa chegou ao minuto 43, quando o árbitro Elmano Santos assinalou penálti por um contacto de Collin em Falcao. Na conversão, o avançado brasileiro Hulk não falhou e inaugurou o marcador.

Os portistas foram para o balneário a vencer pela margem mínima, numa primeira parte sofrida. O FC Porto precisa de vencer para alargar distância para o segundo classificado enquanto o Vitória de Setúbal necessita de pontos para “trepar” na classificação e fugir aos lugares de despromoção.