O treinador do Sporting, Jesualdo Ferreira, comentou esta sexta-feira o fecho de mercado de transferências na véspera da visita dos leões ao terreno do Rio Ave.

«Saíram jogadores, não entraram jogadores dentro do que seria a expetativa, entrou apenas o Joãozinho para substituir diretamente o Insúa. Neste momento temos 16 jogadores de futebol profissional, mais três guarda-redes, e depois tem o Eric, o Pedro Mendes, o Arias, o Zezinho e todos esses jogadores jovens que têm estado a trabalhar connosco», afirmou.

O técnico reconheceu as limitações no plantel leonino mas garantiu que os objetivos para o resto da época são possíveis de alcançar.

«No novo projeto, essa área está completa. Isto é sabemos que o objetivo é chegar à Europa e estamos a preparar as bases da próxima época. A criação da direção técnica, já em funcionamento e com espaço decisório, permite criar condições para que o Sporting possa dizer que criou o seu modelo e é nele que vai apostar».

«Se nós traçámos um perfil de equipa, um perfil de jogadores, tendo o Sporting um grupo com uma média de idades de 23 anos, é fácil entender a necessidade de trazer jogadores que aportassem estrutura ao Sporting e constituíssem uma base para o futuro.É evidente que fazia parte deste trabalho encontrar um ou dois avançados dentro dos perfis que definimos como necessários para o Sporting».

«Não é verdade que a proposta tenha ido tarde de mais para o Paulo Henrique», garantiu. «Tinha sempre a ver com o encaixe que o Sporting conseguiria fazer na reestruturação do plantel. Entendemos que fizemos um processo sério».

«Outros jogadores houve que tiveram mercado e tiveram possibilidade de sair, mas entendemos que era mau para o Sporting se eles saíssem. Portanto, estes jogadores que aqui estão constituem a base do futebol futuro. Está a casa arrumada. A equipa não é menos competitiva, acreditamos até que é mais competitiva, por isso vamos à procura de ganhar jogos».

«Temos a mesma equipa que tínhamos quando começou este processo. Mas quais foram as razões por que as coisas não funcionaram? Podem dizer que não fomos a tempo, que houve incompetência, tudo isso. Mas a verdade é que temos de caminhar de acordo com o que o mercado nos permite», sentenciou.

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