O antigo diretor de comunicação do Benfica considera que a postura e o tipo de discurso introduzido por Bruno de Carvalho poderá vir a ser perigoso e prejudicial para o futebol português, e afirma mesmo que Jorge Jesus e o líder leonino têm "uma tolerância recíproca, que vai passar fatura no futuro".

Em entrevista ao jornal Correio da Manhã, João Gabriel foi questionado acerca sobre o impacto que Bruno de Carvalho teve até ao momento no futebol português, e não teve dúvidas ao criticas a comunicação do líder leonino.

"O nível de ruído que Bruno de Carvalho trouxe ao futebol português é perigoso e prejudicial para o futebol português", afirmou o antigo dirigente do Benfica.

Para o antigo diretor de comunicação do clube da Luz, Jorge Jesus não deveria vestir a pele de presidente do Sporting, e acha estranho que tal situação seja considerada 'normal' pela direção leonina.

"Entre Bruno de Carvalho e Jorge Jesus há uma tolerância recíproca, que vai passar fatura no futuro", atirou ainda João Gabriel depois de dizer que o técnico leonino "veste a pele de presidente e todos acham normal".

Na perspectiva de João Gabriel, Jorge Jesus só não é um treinador exportável porque "apesar das qualidades tem também muitas lacunas que não tem corrigido" ao logo dos anos.

Em resposta às declarações do treinador do Sporting sobre a sua passagem na Luz de seis anos, João Gabriel não deixou Jesus sem resposta: "face a todas as condições que teve ao longo de seis anos, devia ter deixado mais títulos na Luz".

"Tenho o maior respeito pelo Sporting enquanto instituição, mas esse é um cenário que nunca se colocará porque há uma incompatibilidade inultrapassável que seguramente é mútua", sentenciou João Gabriel perante a hipótese de um dia trabalhar com Bruno de Carvalho no Sporting.