"São contingências do futebol, mas estamos tristes, porque a culpa da fraca prestação de segunda-feira (derrota com o Nacional) não é só do professor, nós também temos de assumir a nossa culpa. Temos a obrigação de dar mais, não podemos fugir da nossa quota de responsabilidade", afirmou o jogador, em conferência de imprensa.
Flávio Meireles disse que os jogadores ficaram "surpreendidos" com a decisão, justificando: "se as coisas não estavam boas, os objectivos que queríamos ainda estão intocáveis".
O jogador não quis comentar se esta é a melhor solução - "a direcção é que terá que se pronunciar sobre ela" -, notando apenas que o plantel tem de fazer o seu trabalho "independentemente do treinador ser A, B ou C".
Sobre a derrota na Madeira, ante o Nacional (2-0), que ditou a rescisão com Nelo Vingada, Flávio Meireles disse: "Todos os jogadores têm a consciência de que foi muito mau, mau de mais para ser verdade. São coisas do futebol, sobrou para o professor Nelo Vingada, que merece todo o respeito do mundo".
Agora, reconheceu, os jogadores têm que "trabalhar muito mais para dar a volta a esta situação".
O capitão vitoriano elogiou ainda o treinador cessante, "uma pessoa acima da média no trato com os jogadores".
"É uma pessoa com quem tivemos o prazer e o privilégio de trabalhar e conviver durante estes três meses. Sempre teve o nosso apoio e carinho e também nos demonstrou isso", disse.
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