O Paços Ferreira vendeu 40 por cento do passe de Diogo Jota a Jorge Mendes por 35 mil euros. De acordo com alguns documentos revelados esta sexta-feira pelo Football Leaks, a Gestifute, empresa de Jorge Mendes, adquiriu 40 por cento do passe do jovem avançado em dezembro de 2014 pelo preço de 35 mil euros.
No contrato rubricado a 31 de dezembro de 2015, é possível ler que "o Paços de Ferreira cede à Gestifute, que adquire, 40% (quarenta por cento) dos Direitos Económicos relativos ao jogador. Como contrapartida da cessão ora acordada a Gestifute obriga-se a pagar ao Paços de Ferreira a quantia de € 35.000,00 (trinta e cinco mil euros), acrescida de IVA à taxa legal aplicável".
Ainda no contrato celebrado entre as duas partes, a direção dos "castores" estava obrigado a informar a Gestifute de quaisquer propostas para a transferência de Diogo Jota. Caso o Paços recusasse tais propostas, teria de pagar o equivalente a 40 por cento dessas ofertas à empresa de Jorge Mendes. Se a direção pacense aceitasse tais propostas, então Jorge Mendes poderia apresentar propostas de outros clubes pelo jovem avançado e, caso essas fosse melhores que as outras em, pelo menos, cinco por cento, o Paços de Ferreira teria de compensar a Gestife.
Ainda de acordo com os mesmos documentos revelados pelo "Football Leaks", o Paços Ferreira vendeu 20 por cento dos direitos económicos de Diogo Jota ao empresário António Teixeira, a 5 dezembro de 2014, como forma de pagamento de uma dívida de 30.790 euros à empresa Pacheco & Teixeira.
Diogo Jota foi vendido ao Atlético de Madrid, tendo assinado por cinco anos. Os valores da transferência não foram divulgados, mas Rui Seabra, presidente do Paços Ferreira, afirmou que a venda permitiu um "encaixe histórico" para o clube pacence.
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