O treinador-adjunto do Olhanense Jorge Rosário garantiu hoje que, apesar das ausências de vários titulares, quem jogar frente ao Benfica, em jogo da 24.ª jornada da Liga de futebol, vai mostrar garra, querer e vontade.

«Se fosse em termos de garra, acredito que ganhávamos. Em termos de querer e vontade, estes jogadores têm sido inexcedíveis. Do outro lado, vai estar uma equipa de grande qualidade individual e coletiva, se calhar a melhor equipa do futebol português no momento, mas os jogadores vão transpirar e honrar a camisola», disse Jorge Rosário.

O adjunto, que fez a antevisão do encontro e estará no banco devido ao castigo de 20 dias imposto ao treinador Sérgio Conceição, reconheceu a «dor de cabeça» que a equipa técnica dos algarvios vai ter na hora de escolher o "onze" e até comparou a situação a um momento recente do Benfica.

«Vai ser extremamente difícil para o Olhanense, porque as pessoas têm de perceber isto: quando toda a gente falava que só o Javi Garcia fazia falta ao Benfica, e que o Benfica não era a mesma equipa sem um jogador, é evidente que sem quatro ou cinco jogadores, para o Olhanense não é difícil, é extremamente difícil», sublinhou.

Sem André Pinto, Cauê e Wilson Eduardo, por castigo, e Mexer em dúvida, por lesão, o Olhanense pode abordar esta partida sem quatro habituais titulares.

«Confiamos em todos os jogadores e vamos fazer tudo para ganhar o jogo. Sabemos que temos algumas deficiências, mas os jogadores vão entrar em campo acreditando que é possível. Mesmo com todos, se calhar [a equipa] entrava em desvantagem, mas mesmo em desvantagem, é possível ganhar ou não perder», assinalou Jorge Rosário.

«O empate já seria bom. Ganhar era muito bom», resumiu o técnico-adjunto da equipa de Olhão.

Jorge Rosário comentou ainda se os seus jogadores estariam preparados para os bloqueios defensivos do Benfica em lances de bola parada, denunciados pelo técnico do FC Porto, Vítor Pereira, após a meia-final da Taça da Liga na passada terça-feira que os "encarnados" venceram por 3-2.

«Os jogadores estão [preparados], é preciso que mais alguém esteja também. Quem? Toda a gente sabe», disse.