“O normal é o Leixões estar a meio da tabela, como está. O anormal foi a época passada (os matosinhenses lideraram entre as sétima e 10.ª rondas). Mas queremos sempre o melhor e não pensem que sou menos exigente hoje do que na época passada”, disse José Mota, na conferência de imprensa de antevisão do embate da nona ronda.
De acordo com José Mota, “os resultados conseguiam-se naturalmente”, pelo que o treinador está a ter “muito mais trabalho” do que na temporada 2008/09.
De resto, o “timoneiro” leixonense confirmou que houve uma reunião, “normalíssima”, entre o presidente e o plantel, na segunda-feira, para analisar a prestação da equipa no terreno do Vitória de Setúbal, em jogo da Liga e que os nortenhos perderam por 1-0.
“Poderíamos e deveríamos ter feito melhor. Estou de acordo com os adeptos, por não terem ficado satisfeitos. Eu não gostei, fui o primeiro a demonstrar isso. Quando não gostamos das coisas, temos de repreender”, referiu.
No desafio com a Naval 1.º de Maio, José Mota vai tentar quebrar dois “enguiços”: o Leixões nunca venceu a equipa da Figueira da Foz em partidas oficiais e ainda não pontuou fora para o campeonato.
“Penso que é um jogo em que temos de estar organizados e muito concentrados. É um adversário do nosso campeonato, que temos de tentar levar de vencida, mas sei perfeitamente que não vai ser fácil. Não é que haja uma necessidade urgente em ganhar, mas é importante, de uma vez por todas, vencer fora”, observou.
O técnico apresentou ainda a sua receita para atingir a manutenção, grande objectivo do Leixões para esta temporada: “Com duas ou três vitórias fora, mais sete ou oito em casa, fazemos o nosso campeonato. As vitórias fora são um dos nosso objectivos e sabemos que vamos conseguir, só não sabemos onde”.
Naval 1.º de Maio (15.ª classificada, com sete pontos) e Leixões (nono, com oito) defrontam-se pelas 16:00 de sábado, no Estádio Municipal José Bento Pessoa, na Figueira da Foz.
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