Não será novidade para os mais atentos, mas a expressão dos números talvez surpreenda. Metade dos 30 golos já obtidos esta época pelo FC Porto na I Liga portuguesa nasceram de lances de bola parada. Golos que se revelaram diretamente decisivos na conquista de pelo menos dez pontos.
O laboratório do 'Olival' tem dado muitos frutos ao 'dragão' esta temporada e o golo que valeu o triunfo sobre o Sporting, marcado por Tiquinho Soares na sequência de um pontapé de canto, foi apenas mais um a confirmar esse facto.
Tratou-se do nono golo obtido pelos 'dragões' a partir de pontapés de canto na prova, ao quais se somam três nascidos de livres e outros três marcados na transformação de grandes penalidades.
E o peso das 'bolas paradas' é ainda mais evidente nos jogos disputados fora de portas, crescendo para os 75 por cento. Quer isto dizer que, dos 12 golos apontados pelos 'azuis e brancos' no terreno dos adversários na I Liga esta época, oito tiveram origem em lances de 'laboratório'.
O FC Porto está, ainda assim, fora do pódio das equipas da I Liga onde as bolas paradas no total de golos marcados, surgindo apenas no quinto lugar. À sua frente estão Marítimo (com 56% dos seus golos a nascerem de lances de bola parada), Moreirense (também 56%), Desportivo das Aves (60%) e Santa Clara, que lidera neste aspeto. Dos 11 golos apontados pelos açorianos em 19/20 na I Liga, sete (ou seja, 64%) tiveram origem em bolas paradas.
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