Luís Filipe Vieira deu uma entrevista à TVI, onde falou das contas do clube e das movimentações no último mercado de transferências. O presidente do Benfica explicou a compra, por 17 milhões de euros, de Carlos Vinicius, avançado brasileiro que passou pelo Rio Ave.

"Até podia comprar por 20 milhões. Em maio, estive em Nápoles para contratá-lo e oferecemos 12 M€, rejeitados pelo presidente do Nápoles. Uns meses depois, dois clubes portugueses e um inglês tentaram o Vinicius. Não podem desmentir. Se calhar não tinham era pedalada para o comprar. Decisão de o comprar foi minha. Graças ao crédito que temos sabemos comprar", começou por justificar.

"O principal título do Benfica hoje é a credibilidade. Não tem nada a ver com Jorge Mendes. A quem paguei a comissão foi ao sr. António Teixeira. Ele estava perto de mim em Nápoles mas não teve nada a ver. Ouvi comentários depreciativos sobre o jogador mas com Jiménez também foi assim. A primeira prioridade era o De Tomas e quando apareceu esta oportunidade de comprar o Vinicius tentei não a perder e esforcei-me para comprá-lo. Ele pode marcar poucos golos, se o Benfica o quiser vender. É o mesmo que dar 500 mil por jogador e vender por 40 M€", atirou.

O líder 'encarnado' também foi questionado pelos 20 milhões gastos no passe de Raul de Tomás, jogador que ainda não marcou qualquer golo pelo Benfica.

"O jogador tem um passado. Tínhamos um problema com o Real mas ficou clarificado. Há de marcar golos um dia, não estou preocupado. Se compro por 15 é caro, se vendo por 15 é barato, já aprendi essa lição no Benfica", comentou.