Oito meses depois do famoso caso do túnel de Alvalade, Bruno de Carvalho foi ilibado da acusação de ter cuspido em Carlos Pinho, presidente do Arouca. A FPF notificou esta segunda-feira os clubes das conclusões do relatório elaborado pela Comissão de Instrutores, a que o jornal Record teve acesso.

A Comissão de Instrutores deliberou que, durante os incidentes em Alvalade, Bruno de Carvalho “expeliu, pontualmente, uma pequena parte do fumo inspirado”, acrescentando que “o presidente do Sporting expele fumo em direção à cara do presidente do Arouca”, através de “um cigarro eletrónico”, num momento em que se encontravam em contacto um com o outro e, consequentemente, com a cara já próxima uma da outra”.

A Comissão de Instrutores conclui, portanto, que foi Carlos Pinho quem despoletou o incidente, através de ofensas dirigidas a Bruno de Carvalho, à saída de uma das casas de banho.

O documento acusa ainda o dirigente arouquense de seis infrações disciplinares: três de lesão da honra e reputação, uma de incitamento à indisciplina, uma de agressão e uma de inobservância de deveres.

O relatório considera, também, que a conduta do presidente ‘leonino’ foi “violadora da honra e reputação” do Arouca, tendo em conta que Bruno de Carvalho “expeliu fumo para o rosto do presidente do Arouca, ato em que está patente uma carga valorativamente ultrajante e ofensiva [...] consubstanciando assim um comportamento no mínimo grosseiro”.