A Liga Portugal garante que os contratos de jogadores do Benfica que foram divulgados pelo blogue Mercado de Benfica não são os mesmos que rececionou.

Em nota enviada às redações, o organismo que tutela o futebol profissional em Portugal explica que "as primeiras conclusões das auditorias em curso na Liga Portugal concluíram que os ficheiros exibidos na internet não são os mesmos rececionados pelos nossos serviços, e que foram posteriormente enviados para a FPF".

O blogue em causa tinha divulgado os contratos de Nicolás Castillo e Facundo Ferreyra, reforços dos 'encarnados'. Já esta quarta-feira teria sido revelado o contrato de Cristian Lema, mas o Benfica garantiu, em comunicado no site oficial, que a minuta era "forjada e falsa".

A Liga Portugal faz notar que a "plataforma Transfer tem agregado um sistema de segurança elevadíssimo, que é auditado por uma entidade externa e independente" e que, na sequência dos alertas tornados públicos, "entendeu reforçar os níveis de segurança dos seus sistemas e plataformas, já de si com padrões securitários elevados".

Confira a nota da Liga na íntegra

"No seguimento de notícias visando eventuais fragilidades nas plataformas que gerem o processo de inscrição de contratos das sociedades desportivas, a Liga Portugal esclarece:

1. A Liga Portugal é um organismo com Certificação de Qualidade pela norma ISO 9001/2015, a primeira liga profissional de futebol a obter tal chancela.
2. A plataforma Transfer está em vigência há várias temporadas desportivas, sendo que nos últimos dois anos todo o registo e inscrição de jogadores fez-se exclusivamente por esta via.
3. A plataforma Transfer tem agregado um sistema de segurança elevadíssimo, que é auditado por entidade externa e independente.
4. Na sequência dos alertas ontem tornados públicos, a Liga Portugal entendeu reforçar os níveis de segurança dos seus sistemas e plataformas, já de si com padrões securitários elevados.
5. As primeiras conclusões das auditorias em curso na Liga Portugal concluíram que os ficheiros exibidos na internet não são os mesmos rececionados pelos nossos serviços, e que foram posteriormente enviados para a FPF.
6. As fragilidades identificadas pelo relatório da FPF tornado público são recíprocas, uma vez que foram combinadas e estabelecidas entre as duas entidades.
7. Apesar das auditorias em curso no organismo que tutela o Futebol Profissional, não será possível determinar a fonte de outros documentos e ficheiros entre os que foram tornados públicos ontem e hoje, na medida em que são documentos não processados nem rececionados pelos nossos serviços, dizendo apenas respeito a procedimentos obrigatórios junto dos serviços da FPF e da FIFA"