Os clubes reunidos esta quarta-feira na Assembleia-Geral da Liga que decorreu na sede do organismo, no Porto, aprovaram a manutenção da Comissão de Instrução e Inquérito atualmente presidida por Cláudia Santos.

"A manutenção desta Comissão era necessária porque o Regulamento de disciplina que havia sido aprovado pela Assembleia-Geral da Liga não foi ratificado na Federação Portuguesa de Futebol, o que significa que não podia haver um vazio e este órgão tinha de ser mantido por parte da Liga", explicou o presidente da AG, José Mendes, aos jornalistas presentes, no final de uma reunião de cerca de seis horas.

Segundo revelou ainda José Mendes, os clubes que se fizeram representar mandataram a Direção presidida por Pedro Proença para nomear um novo presidente, em caso de decisão unânime: "A AG decidiu mandatar a Direção da Liga no sentido de escolher um novo nome, ou não, sendo que para tal acontecer teria de haver unanimidade na decisão. Se não houver unanimidade, mantém-se a pessoa que atualmente preside à Comissão, a Dra. Cláudia Santos".

Relativamente à análise do processo Totonegócio, outro dos pontos em discussão esta quarta-feira, foi aprovada a apresentação como garantia do edifício sede do organismo, no Porto, perante a Autoridade Tributária. "Isto é um processo que vem de trás. Há uma dívida antiga, como sabem, na sequência da qual foi estabelecido o acordo do Totonegócio e a Liga tem de prestar uma garantia face à Autoridade Tributária. A AG mandatou a Direção para prestar essa garantia, que era um requisito necessário", referiu o presidente da AG, assegurando: "É uma garantia normal".

José Mendes afirmou ainda que a reunião "foi longa mas decorreu com normalidade e todas as propostas trazidas à Assembleia foram aprovadas sem qualquer dificuldade".