O ‘divórcio’ hoje anunciado entre o FC Porto e o treinador Julen Lopetegui perfaz oito ‘chicotadas’ em plena época futebolística durante a vigência de Pinto da Costa na presidência do clube, desde 1982/83.

O primeiro técnico a sentir os efeitos do ‘chicote’ da liderança ‘azul e branca’ foi Quinito, em 1988/89, substituído provisoriamente por Murça, antigo jogador do clube, seguido pelo regresso de Artur Jorge, que se havia sagrado campeão europeu em 1987.

O segundo momento de mudança extemporânea ocorreu em 1993/94, entre o croata Tomislav Ivic e o inglês Bobby Robson, com uma saída sem sucesso do primeiro, que em 87/88, na sua primeira passagem pelas antigas Antas, havia sido campeão nacional e conquistado a Taça Intercontinental, Supertaça Europeia e Taça de Portugal.

Já no século XXI, mais precisamente em 2001/02, Octávio Machado sucedeu a Fernando Santos, mas os resultados desfavoráveis fizeram com que Pinto da Costa assinasse com José Mourinho a meio da temporada.

O quarto ‘chicoteado’ foi o italiano Luigi Del Neri, em 2004/05, ainda durante o estágio de pré-época, que deu lugar ao espanhol Víctor Fernández, que teve ‘direito’ a conquistar a Taça Intercontinental (Mourinho levou os ‘dragões’ ao segundo título europeu).

O espanhol, porém, acabou substituído por José Couceiro, pelo que se poderá falar em duas ‘chicotadas’ nessa mesma época.

Seguiu-se o holandês Co Adriaanse, durante o estágio de pré-época em 2006/07, ainda sob efeitos da conquista do campeonato na temporada anterior, e,

após um período curto de ‘interinidade’ de Rui Barros (conquistou uma supertaça), entrou Jesualdo Ferreira, o primeiro técnico português a sagrar-se tricampeão.

O sétimo foi, já em 2013/14, o português Paulo Fonseca, oriundo do Paços de Ferreira, mas que não resistiu a resultados pouco consentâneos com os objetivos do clube. Luís Castro, então técnico do FC Porto B, foi quem terminou a época no banco.