O diretor de comunicação do Benfica falou do Caso dos Emails e das buscas que a Polícia Judiciária fez no Estádio da Luz. Em entrevista à Rádio Renascença, o diretor de comunicação do Benfica lembrou alguns processos de alegadas ameaças de dirigentes do FC Porto para afirmar que os ´encarnados` não estavam pronto para lidar com o "crime organizado"
"O Benfica não estava preparado para lidar com o crime organizado. Quem nos acusa tem um passado ligado a processos, como a acusação do diretor-geral do FC Porto, Luís Gonçalves ao árbitro Hugo Miguel, a quem disse que a sua carreira ia ser curta e inclusivamente desceu de divisão. Ou a ameaça do presidente do FC Porto ao árbitro Rui Costa, a quem disse que lhe ia tratar da saúde. As ameaças no centro de treino dos árbitros. Custa-nos a entender como nada se sabe destes processos. E a investigação que decorre, que visa verificar de que forma foi violada a correspondência informática interna do Benfica, e como o FC Porto teve acesso a essa informação", comentou o dirigente, que espera ver o ´caso dos emails` "rapidamente esclarecido".
"Nada se sabe e, ainda ontem [quinta-feira], o Dr. João Correia [advogado do Benfica] pediu celeridade nessa investigação. Não escondo que é um domínio novo para o Benfica, ao contrário do que acontece noutro clube. Estamos certos que, se a justiça for célere, este assunto será rapidamente esclarecido", atalhou.
Luís Bernardo recusa a ideia de que todo este processo esteja a interferir no rendimento da equipa principal de futebol do Benfica, mas realça que tudo isto acaba por ser "uma pressão acrescida no julgamento dos árbitros".
"O que se verifica é que há um ambiente de condicionamento e pressão sobre as equipas de arbitragem. Esse foi um dos principais objetivos desta campanha. Em relação ao rendimento da equipa do Benfica, temos um grupo muito profissional e organizado. Uma equipa que tem conseguido grandes resultados, que ganhou 12 dos últimos 16 títulos. Há sim, uma pressão acrescida no julgamento dos árbitros no momento do jogo", acusou dirigente, em declarações à RR.
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