O FC Porto manteve hoje a liderança da I Liga portuguesa de futebol, ao vencer fora o Desportivo de Chaves, por 4-0, em jogo da 22.ª jornada.

O brasileiro Soares, aos 15 e 28 minutos, o maliano Moussa Marega, aos 57, e o português Sérgio Oliveira, aos 90+1, marcaram os golos dos ‘dragões’, que passaram a somar 55 pontos, mais dois do que o Benfica (mais um jogo disputado) e cinco do que o Sporting.

O Desportivo de Chaves, que apenas venceu um dos últimos quatro encontros, segue na sexta posição, com 30 pontos. No final do jogo, Luís Castro lamentou naturalmente a derrota e considerou que a diferença esteve na grande eficácia do FC Porto.

"A equipa andou todo o jogo bem em cima do jogo, o problema é que de cada vez que o FC Porto abordava a nossa área criava perigo e concretizava as oportunidades, ao contrário de nós. A equipa nunca desligou do jogo, procurou sempre colocar em campo a nossa identidade, mas não conseguiu materializar em golos e o futebol são golos. O FC Porto foi extremamente eficaz, enquanto nós nos oito remates que fizemos, não conseguimos concretizar. Fomos uma equipa que não conseguiu matar as oportunidades, já eles aproveitaram bem os nossos erros e isso pôs os jogadores desconfiados ao longo do jogo", começou por dizer Luís Castro em declarações à Sport TV.

"Queria que a equipa não deixasse de ser aquilo que é sempre dentro de campo. Acho que, apesar da derrota, houve sempre duas equipas em campo. Não sinto que tivéssemos sido dominados de forma total, como o resultado pode levar a crer. Quisemos jogo, quisemos bola e chegámos ao último terço contrário, mas não conseguimos ter a eficácia que o FC Porto teve. É a diferença entre quem é grande e quem não é tão grande", acrescentou o técnico do Desportivo de Chaves.

"É nestes jogos que sentimos o quanto estamos aquém. Nós podíamos amontoar-nos atrás e esperar por um resultado positivo, mas não sinto que seja uma equipa que se desviou daquilo que somos. Sinto que contra os grandes temos tifo mais dificuldades porque procurámos jogar o nosso jogo, olhos nos olhos, e vamos sempre a jogo com a esperança de o conseguirmos fazer, mas depois saímos com a consciência de que ainda falta algum caminho a percorrer", sentenciou Luís Castro.