O treinador do Desportivo de Chaves, Luís Castro, disse hoje que o Feirense, adversário dos transmontanos na 21.ª jornada da I Liga portuguesa de futebol, é sempre uma equipa muito difícil de bater a jogar em casa.
“O Feirense, a jogar em casa, é sempre uma equipa difícil de bater, uma equipa que tem um ataque rápido muito forte, que tem um momento defensivo muito intenso, que quando ganha a bola dispara muito forte na frente com os homens designados para atacar o último terço da área adversária e que nas bolas paradas se sente muito confortável”, afirmou, na conferência de imprensa de antevisão da visita a Santa Maria da Feira, no domingo.
Esperando um bom jogo e uma boa prestação por parte das duas equipas, o técnico flaviense considerou que a equipa de Santa Maria da Feira tem tido um crescimento sustentado na I Liga, sublinhando que o treinador Nuno Manta Santos tem feito um trabalho interessante e baseado num modelo bem desenhado.
“É o Feirense de sempre, um Feirense difícil de bater, de jogar e que obriga as equipas a estarem atentas ao que se passa a cada momento”, vincou.
Luís Castro entende que a partir da segunda volta todos os jogos são difíceis, porque todas as equipas querem somar pontos, umas para saírem de uma zona complicada, outras para entrarem em zonas de conforto, outras para jogar na Liga Europa e outras para conseguir o título.
Este conjunto de interesses associados aos jogos tornam-nos de dificuldade elevada, o que se reflete nos resultados não tão dilatados, entendeu.
Quanto ao emagrecimento do plantel, que neste mercado de transferências viu sair cinco jogadores - Jordan, Hamdou Elhouni, Massaia, Anderson e Rúben Ferreira - e entrar dois - Stephen Eustáquio e Hugo Basto, que não foi inscrito a tempo -, Luís Castro frisou que a responsabilidade é sua.
“Gostava de ter mais jogadores, mas a responsabilidade do plantel estar assim é minha”, assumiu.
Já sobre o facto do central Hugo Basto (ex-Arouca) não poder competir até ao final desta temporada, por não ter sido inscrito a tempo, o treinador confessou que gosta de ter cinco centrais nas suas equipas porque a zona central é sempre “muito amarelada e muito sensível”, mas tem três – Nuno André Coelho, Domingos Duarte e Maras – muito competentes.
“São centrais muito competentes. Gostaria de ter no mínimo mais um, mas não é um problema que não possamos resolver”, ressalvou.
O Desportivo de Chaves, no oitavo lugar, com 27 pontos, visita o Feirense, no 14.º, com 20, no domingo, às 16:00, em jogo da 21.ª jornada da I Liga.
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