Luís Duque, antigo dirigente do Sporting, foi hoje eleito presidente da Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP) com o apoio de uma maioria expressiva dos clubes, sucedendo no cargo a Mário Figueiredo.
A eleição dos representantes da lista única para a presidência da Liga, marcada pelo apoio conjunto do Benfica e do FC Porto, fez-se com 46 votos a favor, cinco brancos e dois nulos, tendo comparecido ao ato representantes de 35 emblemas profissionais (só faltou o Atlético).
Da I Liga, 16 clubes (cada voto vale dois) votaram na lista de Duque, um votou em branco outro votou nulo, ao que se somam 14 clubes da II Liga (um voto cada), divisão de onde saíram três votos em branco, segundo números divulgados por Carlos Deus Pereira, presidente cessante da Assembleia-Geral.
A lista de Duque, também antigo dirigente da Associação de Futebol de Lisboa, integra José Mendes, vice-reitor da Universidade do Minho, para a presidência da Mesa da Assembleia-Geral, Carlos Carvalho para o Conselho Fiscal, Gonçalo Lobo Xavier para a Comissão Disciplinar e Américo Joaquim Esteves para a Comissão Arbitral, todos com resultados em tudo idênticos aos da presidência.
Os novos órgãos sociais da Liga foram eleitos para o quadriénio 2014-18, em Assembleia-Geral eleitoral que pôs fim a quatro meses de indefinição, depois de Mário Figueiredo ter sido reeleito para um segundo mandato a 11 de junho, um ato que o Conselho de Justiça (CJ) da Federação Portuguesa de Futebol anulou, por considerar que as candidaturas de Fernando Seara e Rui Alves tinham sido excluídas indevidamente.
Dando cumprimento uma determinação do CJ, o presidente da Mesa da Assembleia-Geral da Liga, que hoje cessou funções, marcou novo ato eleitoral, aberto a novas candidaturas e sem nenhuma das anteriores, uma vez que a maioria dos clubes subscritores daquelas listas revogou o seu apoio.
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