No dia do 117.º aniversário do Benfica, Luís Filipe Vieira concedeu uma entrevista à BTV na qual abordou o momento atual do clube. O líder das 'águias' chamou a si a responsabilidade pelos resultados da equipa de futebol e pediu aos adeptos para não baixarem os braços.

"Neste momento ninguém baixou os braços. Até ser matematicamente possível vamos lutar para ser campeões. Temos uma Taça para conquistar. Ninguém baixa os braços, que acreditem sempre. Para isso é importante estarmos juntos, que os adeptos e sócios apoiem a equipa. Envolve toda a gente. Temos de estar unidos, a pensar sempre que é possível lá chegar", começou por dizer.

"Só pode haver um responsável [pelo momento do clube], sou eu. Os sócios elegeram-me, na hora da derrota não vale a pena andar atrás de fantasmas. Assumo inteira responsabilidade por tudo aquilo que está a acontecer no Benfica neste momento. Na hora da derrota tem de aparecer sempre quem lidera o clube", acrescentou.

Ainda assim, o presidente das ‘águias’ sublinhou que não entende a contestação de que é alvo e considerou que o clube “dificilmente ganha” se não tiver estabilidade, acusando o “comportamento que está agora a existir” de ser responsável por o clube ter demorado “39 anos para conquistar um bicampeonato”.

Vieira falou ainda sobre o surto de COVID-19 que afetou o Benfica em janeiro: "O Jorge falou [sobre o surto], emocionou-se... Sei o que se passa dentro do Seixal. Lembro-me do dia em que tentámos adiar o jogo com o Nacional, fomos fustigados com 27 casos de COVID-19. Dez deles eram jogadores. Sabemos o que se passou dentro do Seixal, a única coisa que os benfiquistas não devem fazer é minimizar, porque é sinal de que não sabem o que é a COVID-19."

"As pessoas têm de entender que os jogadores não corriam mais de sete quilómetros, quando normalmente correm dez, onze. Isto não é uma derrota, é uma realidade. Esta é que é a grande realidade. Nada no Benfica em janeiro foi normal. Isso não se consegue vencer. Mas independentemente disso, garanto que não faltou profissionalismo e dedicação. Hoje essa sombra está a aliviar-se. A situação poderá vir a normalizar. Já estou há cerca de um mês negativo e não sou capaz de subir um lanço de escadas sem parar. O médico diz que vai demorar dois ou três meses, vamos ver", explicou.
"Tem uma componente muito forte e eu diria que era o principal. Há culpas também minhas, mas aquilo que é o principal é o mês de janeiro onde nós fomos fustigados a sério", rematou Vieira.

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