Em nova entrevista À CMTV, Luís Filipe Vieira mostrou-se contra a limitação de mandatos de presidente do Benfica.

"Não concordo. O Benfica sempre foi um clube democrático, os benfiquistas é que têm de decidir quem é o presidente. Não é uma assembleia geral. Não estou a ver que isto seja uma decisão tomada numa assembleia. É uma decisão muito de fundo. Não são dois mil ou três mil sócios que decidem, mas todos. Não se vai decidir o futuro do Benfica numa situação dessas numa Assembleia", disse.

"Sobre remuneração, quem anda no mundo do futebol sabe que os clubes cada vez mais se estão a profissionalizar. Nunca o Benfica poderá voltar para trás porque foi o amadorismo que levou ao estado a que levou. A profissionalização do Benfica nunca pode ser condenada. Um dos momentos mais frágeis que notei quando entrei no Benfica foi a profissionalização. Disse-o ao Vilarinho. A primeira coisa que fiz foi profissionalizar o Benfica. Sou contra a remuneração dos órgãos sociais porque o Benfica não chama ninguém para ir para lá, são as pessoas que vão. O Benfica não pode ser gerido por amadores. Têm de ser profissionais a sério. Ainda agora saiu um elemento que acho que era fabuloso, o mais inteligente, o Miguel Moreira. Faz-me confusão como algumas pessoas ainda contestam a profissionalização do Benfica", acrescentou.