O treinador do Rio Ave disse hoje pretender que a sua equipa dê "continuidade ao momento em crescendo" na partida deste sábado, frente ao Estrela da Amadora, da 12.ª jornada da I Liga portuguesa de futebol.

"Esperamos um adversário competitivo, mas temos feito bons jogos. Queremos dar continuidade ao momento em crescendo da equipa, pois temos vindo a mostrar exibições consistentes com bons resultados", disse Luís Freire.

Os vila-condenses quebraram um longo ciclo de derrotas, com uma vitória com o Boavista e um empate com o Gil Vicente nas duas últimas jornadas e o treinador pretende que a equipa mantenha "o sentido de oportunidade".

"Sinto o grupo muito disponível para voltar a ganhar e subir na tabela. Aproveitamos esta paragem [do campeonato] de uma boa forma, tirando alguma pressão aos jogadores e trabalhando as boas sensações nos últimos jogos", partilhou Luís Freire.

Sobre o adversário, o treinador da equipa da foz do Ave falou de um Estrela de Amadora "competitivo", enumerando as propriedades que identificou no rival desta jornada.

"É uma equipa bem organizada, muito compacta e solidária defensivamente, e trabalhadora no contra-ataque. Tem jogadores rápidos e fortes fisicamente, que nos vão obrigar a máxima concentração", analisou.

À margem desta partida, Luís Freire abordou as dificuldades financeiras do clube, que precipitaram um atraso de dois meses no pagamento dos salários, mas também a entrada do investidor grego Evangelos Marinakis, que deve assumir a gestão de uma futura SAD do Rio Ave.

"Temos de nos focar no que controlámos e ter sempre uma presença forte dentro de campo aconteça o que acontecer. Temos um grupo com caráter que confia que as pessoas que estão acima de nós fazem o melhor para resolver os problemas. Quanto melhor estivermos dentro de campo, mais vamos ajudar o clube e, ao mesmo tempo, valorizamos toda a equipa" afirmou Luís Freire.

Sobre a possibilidade do clube, já com o envolvimento do investidor, voltar a reforçar o plantel, depois do impedimento pela sanção da FIFA, na sequência do caso Olinga, o treinador considerou que é o "normalizar da situação".

"Os jogadores sabem que é habitual os clubes irem ao mercado para reajustar as equipas. O que nos aconteceu antes é que foi anormal. Acredito que vamos ter a possibilidade incrementar valor na equipa. Estamos todos em envolvidos para que o grupo seja mais forte", afirmou o treinador.

Questionado sobre as posições que gostaria de reajustar na reabertura do mercado, dentro de um mês, Luís Freire preferiu não detalhar.

"Não vou individualizar posições, até porque temos dado provas de competência. Vejo, até lá, este grupo a crescer e ser melhor", concluiu.

Para o jogo deste sábado, o conjunto vila-condense apresenta-se na máxima força.