Impulsionado por um Estádio da Luz cheio que nem um ovo, o Benfica contou com a presença de Saviola na frente de ataque e desde os primeiros instantes se percebeu que seriam os encarnados a mandar no jogo.
E nos primeiros dez minutos o Benfica instalou-se no meio-campo bracarense e começou a construir as primeiras oportunidades de golo, com Di Maria e Coentrão a terem a autoria da maior parte dos movimentos de ataque da equipa de Jorge Jesus.
Mas, curiosamente, foi uma oferta de um jogador do Braga que deu aos encarnados a primeira oportunidade flagrante de golo: Filipe Oliveira atrasou com pouca força para Eduardo e Saviola apanhou a bola a meio caminho, não mostrando depois a capacidade necessária para bater Eduardo aquando da sua saída da baliza.
Estavam gastos 23 minutos e cinco minutos depois foi a vez de Eduardo presentear Cardozo, que por pouco não fez o 1-0. A bola saiu pela linha de fundo.
O Benfica carregava mais no acelerador mas nem sempre com a clarividência que se pedia. Carlos Martins nunca conseguiu pegar no jogo da equipa a meio-campo e a dinâmica vinha por inteiro do flanco esquerdo, onde um incansável Fábio Coentrão atacou, defendeu e fez jogar.
A 10 minutos do fim do primeiro tempo Saviola - também muito apagado – atirou de cabeça ligeiramente ao lado, com Eduardo a controlar de longe.
Ainda com o jogo da primeira mão na memória, Renteria envolve-se com Di Maria bem à frente do banco do Braga e Pedro Proença mandou jogar.
Ao cair do pano, incendiou-se o inferno da Luz, graças a Luisão: depois de um canto, o central apanhou a bola a pingar sem dono na área e não se fez rogado. Rematou de pé esquerdo e mandou tudo para o intervalo com 1-0 no placard.
Apito para o intervalo e fica na retina uma imagem deste campeonato: as duas equipas recolheram ao túnel de acesso ao balneário, mas uma de cada vez, não vá repetir-se algum episódio já visto este ano.
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