Augustín Marchesín foi dono da baliza do FC Porto de 2019 a 2021, mas acabou por perder a titularidade para Diogo Costa no início da temporada 2021/2022. Em entrevista ao jornal espanhol AS, o guarda-redes admite não ter sabido lidar com a situação.

"Depois da Copa América, com tudo o que representou, tive uns dias de férias e cheguei ao FC Porto a faltar pouco para começar o campeonato. Não joguei no primeiro jogo e depois tive uma lesão no joelho que me afastou muito da titularidade. Entrou o Diogo Costa, que esteve muito bem, e a equipa manteve-se forte. Cada vez tornava-se mais difícil e tive oportunidades para deixar o FC Porto, mas entre o técnico e o clube decidiram não me deixar sair", começou por contar.

"Obviamente entrei em desespero porque estava a ficar sem possibilidades de ir ao Mundial. Para mim foi um golpe muito duro porque me sentia parte do processo da seleção, com uma equipa técnica que conhecia e com um grupo com o qual tenho muito boa relação. Sabia que se jogava tinha grandes possibilidades de ir. Depois, quando cheguei ao Celta, tinha essa esperança, mas a realidade era outra depois de estar um ano sem jogar. Por sorte, agora estou focado na equipa", disse.

Marchesín mudou-se para o Celta de Vigo no último verão, somando até ao momento 14 jogos na equipa de Carlos Carvalhal. O internacional argentino deixa ainda elogios a Diogo Costa, jovem que acabou por o relegar para o banco portista.

"O Diogo é um miúdo que trabalha muito bem e tem uma mentalidade muito forte, muito ganhadora. Tem uma boa família e o clube também o ajuda muito. Tem um grande percurso pela frente e espero que continue com este nível que vem demonstrando. É um bom companheiro de equipa, tem um potencial extraordinário. Não tenho dúvidas de que vai triunfar no mundo do futebol", garantiu.