O Marítimo anunciou hoje a quebra contratual, por mútuo acordo, com o extremo Clésio Baúque, que, ao longo da presente temporada, apenas disputou duas partidas oficiais pela equipa da I Liga portuguesa de futebol.
“A Marítimo da Madeira – Futebol, SAD – anuncia a rescisão, por mútuo acordo, com o jogador Clésio Baúque. O internacional moçambicano chegou ao Marítimo no início da temporada passada e sempre honrou o Leão do Almirante Reis”, pode ler-se na nota publicada pelos ‘verde rubros’ no seu sítio oficial.
Clésio Baúque chegou ao Marítimo na temporada transata, proveniente do Azerbaijão, onde atuou nos primodivisionários do Zira FKna e no FK Qabala, tendo disputado 18 partidas oficiais pelos insulares ao longo da época 2021/22.
Na presente campanha, o internacional moçambicano foi suplente utilizado em dois jogos, na derrota caseira ante o Gil Vicente (2-1) e o empate no Bessa (1-1), que valeu o primeiro ponto aos maritimistas à nona jornada do campeonato.
O extremo internacional por Moçambique já venceu a I Liga ao serviço do Benfica, na temporada de 2015/16, com apenas uma partida oficial disputada.
Além da uma liga portuguesa, o atleta, de 28 anos, tem no currículo uma Supertaça moçambicana, conquistada ao serviço Ferroviário de Maputo, em 2012.
“O Marítimo agradece a Clésio Baúque por toda a dedicação ao ideal 'verde rubro' e deseja as maiores felicidades a um profissional exemplar”, escreveram ainda os maritimistas no comunicado.
No período entre a saída de João Henriques e a entrada de José Gomes no cargo técnico, o Marítimo promoveu algumas alterações no plantel principal, afastando oito jogadores do trabalho com a restante equipa.
O atleta natural de Maputo é o terceiro jogador a desvincular-se do emblema madeirense, seguindo-se a Joel Soñora e Miguel Sousa, que também constavam da lista de dispensas.
Leo Andrade, Lucho Vega, Gonçalo Cardoso, António Zarzana e o guardião Matous Trmal são os restantes jogadores que integram a lista, sendo os dois últimos cedidos a título de empréstimo pelos espanhóis do Valência e Vitória de Guimarães, respetivamente.
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