Com a presença de Ricardo Pereira e Diogo Dalot no plantel do FC Porto, Maxi Pereira era um jogador dispensável. Com a saída dos dois jogadores, o internacional uruguaio tornou-se uma peça fundamental para Sérgio Conceição .
"Sinto que tenho mais responsabilidade. Sinto que este ano vai ser mais duro, que vou ter de trabalhar o dobro. Não só por jogar ou não, mas sim para retribuir a confiança que depositaram em mim com a renovação", disse o lateral portista, em entrevista à revista da ‘Dragões’ do mês de outubro.
"Fomos campeões e agora temos de demonstrar que somos a mesma equipa do ano passado. Não podemos baixar de nível, temos de manter ou subir. Sabemos que cada jogo vai ser duplamente difícil, porque as equipas vão querer demonstrar o seu valor contra o campeão nacional. Vamos ter de nos preparar melhor", acrescentou.
Maxi Pereira lembrou ainda o abraço que Sérgio Conceição lhe deu após um jogo de pré-época do FC Porto.
"Foi um gesto do momento. Aquele abraço dispensava palavras, era uma forma de dizer obrigado, de agradecer pela confiança. Às vezes um abraço, um olhar ou um cumprimento com as mãos valem mais que mil palavras. Foi o que senti com o treinador e depois com os meus companheiros. Senti que estávamos juntos de novo para mais um ano de luta. A base para o que aí vem é sentir que tens um companheiro que vai deixar a vida em campo pelos outros", contou o defesa de 34 anos.
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