O novo treinador do Boavista disse hoje que é preciso "tempo" para "ajustar" a equipa às suas ideias, mas acredita que é possível "ultrapassar a barreira dos 30 pontos" para alcançar a manutenção na I Liga de futebol.

“Acredito piamente que o nosso objetivo vai ser conseguido", realçou Miguel Leal, na sua primeira conferência de imprensa como treinador do Boavista, apontando como objetivo "ultrapassar a barreira dos 30 pontos”, para “fazer sempre o que for possível".

Miguel Leal, que treinou nas últimas duas épocas o Moreirense, sucedeu no comando técnico do Boavista o boliviano Erwin Sanchez, que na véspera rescindira o contrato com os ‘axadrezados’.

O novo técnico ‘axadrezado’ disse que estes primeiros dias foram de "muito trabalho, de muita reflexão sobre aquilo que se está a passa e de alguns ajustamentos", segundo as suas ideias.

"É certo que estarão ainda muito verdes, mas com o tempo trataremos de as amadurecer, acima de tudo estou muito satisfeito com a entrega e a dedicação dos jogadores. Estamos numa fase de conhecimento mútuo, o que leva sempre o seu tempo", explicou.

Miguel Leal insistiu que, "até que as coisas estejam entrosadas, com certeza que ainda faltará algum tempo", mas acrescentou estar "plenamente satisfeito com o que encontrou".

Realçou que "o treinador só conhece os atletas depois de os treinar" e, no seu caso, acrescentou, "só agora" está a conhecer a maioria deles.

"Pela minha experiência de treinador, e já lá vão muitos anos, às vezes, a primeira semana não corresponde à realidade e portanto vou precisar ainda de algum tempo para definir muito bem se, de facto, são precisos ajustes", apontou, ressalvando que tal também depende do clube, se é possível ou não".

Miguel Leal disse que, por ora, não está apto a fazer uma projeção sobre as necessidades do plantel.

"É verdade que já falei alguma coisa ou outra, mas isso também não é vinculativo. São apenas apontamentos de momento, mas o conhecimento ainda é muito pouco. Estar a fazer qualquer projeção não seria real", completou.

Uma das preocupações, segundo afirmou, é "valorizar os ativos".

O técnico viu o Boavista-Feirense quase até ao fim, tendo saído ainda antes do golo que ditou na derrota boavisteira (1-2), e o FC Porto-Boavista (3-1), concluiu que "há coisas a ajustar" à sua filosofia e insistiu que "esse trabalho precisa de tempo, porque cada treinador tem as suas ideias e todos tem pontos fracos e pontos positivos".

"A minha filosofia é fazer um jogo positivo, ofensivo, com ideia de ganhar, mas sempre com muita organização. Nem sempre consigo fazer isso, porque não estou num clube grande, mas a minha ideia principal é essa. Vamos ver até onde podemos ir e depois há que ser inteligente", afirmou.

O primeiro jogo de Miguel Leal no comando do Boavista, que segue no 13.º lugar da I Liga, com oito pontos, está marcado para sábado, às 15:00, com a visita à União de Leiria, em jogo da terceira eliminatória da Taça de Portugal.

"Nem de perto nem de longe encaro este jogo com facilidade", referiu o técnico, recordando que esta prova "tem sempre muitas surpresas".

Seja o melhor treinador de bancada!

Subscreva a newsletter do SAPO Desporto.

Vão vir "charters" de notificações.

Ative as notificações do SAPO Desporto.

Não fique fora de jogo!

Siga o SAPO Desporto nas redes sociais. Use a #SAPOdesporto nas suas publicações.