Uma investigação do Ministério Público, conduzida pelo procurador Rosário Teixeira, coloca Pinto da Costa no epicentro de um esquema de comissões ilícitas cobradas em transferências de jogadores.

De acordo com o despacho da Operação Cartão Azul, citado pelo jornal Record, "vários agentes desportivos, entre eles Pedro Pinho e Alexandre Pinto da Costa, acordaram com Pinto da Costa em desenvolver um esquema destinado a gerar proveitos indevidos na esfera dos referidos dirigente, agentes e sociedades conexas".

Para colocarem jogadores no FC Porto, ou para os venderem do FC Porto para outros clubes, de acordo com o mesmo despacho do procurador, esses empresários "aceitam devolver, designadamente a Pinto da Costa, parte dos montantes cobrados em comissões pela sua intervenção como intermediários nesses negócios".

Em causa estão "esquemas de fraude que envolvem a montagem de justificações contratuais, designadamente referentes a serviços de intermediação de contratos desportivos e consultoria, para suportar a atribuição, pelo FC Porto e pela sua SAD, de vantagens indevidas ou não declaradas em sede fiscal, em benefício de pessoas físicas e de outras sociedades".

Ao todo, são 12 os negócios em investigação: Casemiro, Brahimi, Quaresma, Aboubakar, Ricardo Pereira, Matheus Uribe, Militão, Felipe, Zé Luís, Oliver Torres, Fábio Silva e Danilo Pereira.

No passado dia 22 de novembro, o Ministério Público mandatou 33 buscas, entre as quais à SAD azul e branca, afirmando estar a investigar o pagamento de comissões superiores a 20 milhões de euros relacionados com transferências de futebolistas.

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