O Rio Ave foi, esta sexta-feira, vencer por 1-0 ao terreno do Moreirense em partida da 26.ª jornada da I Liga. Depois de se terem visto derrotados em casa pelo Paços de Ferreira no retomar da competição, à uma semana, resultado que travou uma série de oito jogos seguidos sem perder, os vilacondenses regressaram, assim, aos triunfos e subiram, à condição, ao sexto lugar da tabela.

Num jogo dividido e em que as verdadeiras ocasiões de golo escassearam, uma grande penalidade convertida com êxito pelo goleador da equipa, Mehdi Taremi, no quarto de hora final da primeira parte, fez a diferença e ditou a derrota de um Moreirense que não perdia há sete jogos e que assim segue no nono posto da classificação.

A primeira parte foi equilibrada e as ocasiões de golo escassearam, mas os dois guarda-redes tiveram oportunidade de mostrar o seu valor. Aos 18 minutos Gelson Dala rematou forte e colocado, de fora da área, a bola ainda sofreu um desvio e obrigou Pasinato, guarda-redes da casa, a uma defesa apertada. Na resposta, foi a vez de Kieszek, guarda-redes forasteiro, brilhar, negando o golo a Luther.

O encontro seguiu na mesma toada, até que ao minuto 34, numa bola bombeada para a grande área do Moreirense em que Pasinato parecia ter o lance controlado, João Aurélio derrubou Mehdi Taremi na grande área do Moreirense e o árbitro do encontro, Jorge de Sousa, não hesitou ao assinalar castigo máximo. O próprio Taremi não perdoou na conversão do respetivo penálti e fez o único golo da partida.

Foi o nono golo do iraniano na presente edição da I Liga e não houve tempo para muito mais na primeira parte.

Nos segundos 45 minutos o Moreirense tentou reagir, mas raramente ameaçou com lances de real perigo a baliza de Kieszek e foi mesmo o Rio Ave, em contra-ataque, quem mais ameaçou.

A exceção foi um lance já perto do minuto 90, em que depois de um lance de insistência, algo confuso, dentro da grande área do Rio Ave, a bola sobrou para Fábio Abreu, que com tudo para marcar acabou por ver Nélson Monte negar-lhe o golo com um corte providencial.

A bola não entrou, e acabaria mesmo por não voltar a entrar até ao apito final de Jorge de Sousa, ditando o fim de uma das melhores séries de sempre do Moreirense na I Liga. A formação orientada por Ricardo Soares não perdia desde janeiro - ou seja, há sete jogos - e tinha ganho os últimos dois. Já o Rio Ave, que antes do interregno competitivo ditado pela COVID-19 estava há oito jogos sem perder, mas que se tinha visto derrotado no retomar da ação, voltou aos triunfos e somou o quinto jogo consecutivo sem perder fora de portas.

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