O FC Porto está de luto pela morte de Paulo Nunes de Almeida, presidente do Conselho Fiscal dos Dragões, que morreu na manhã desta quinta-feira, aos 60 anos, vítima de doença prolongada.

No seu site oficial, o FC Porto recordou o falecido presidente do Conselho Fiscal e alguns dos seus feitos numa nota de óbito.

"Paulo Nunes de Almeida, que em 2012 tinha sido distinguido com um Dragão de Ouro, na categoria de Dirigente do Ano, era também presidente da Associação Empresarial de Portugal, qualidade em que foi recentemente condecorado pelo Presidente da República com a Grã-Cruz da Ordem de Mérito Empresarial, um reconhecimento pela intervenção enquanto dirigente associativo na defesa das empresas e da economia nacional", começaram por recordar.

Os dragões escreveram ainda que "nascido no Porto a 24 de março de 1959 e licenciado em Economia, Paulo Nunes de Almeida foi fundador e vice-presidente da Associação Nacional de Jovens Empresários (ANJE), ocupando, posteriormente, cargos na Associação Comercial do Porto (ACP), na Associação Têxtil e Vestuário de Portugal (ATP), na Confederação Empresarial de Portugal (CIP) e na Associação Empresarial de Portugal."

"Sócio n.º 3807, Paulo Nunes de Almeida era presidente do Conselho Fiscal do FC Porto e da Futebol Clube do Porto - Futebol, SAD desde 2008", acrescentou ainda o FC Porto que apresentou "as mais sentidas condolências" à "família enlutada".

Paulo Nunes de Almeida foi também recordado pela Associação Empresarial de Portugal (AEP), da qual era presidente.
"Nesta última homenagem, a AEP recorda Paulo Nunes de Almeida como uma figura de referência, cujo trabalho muito contribuiu para a afirmação da imagem das empresas portuguesas. Um ser humano e um profissional que deixa uma marca no mundo empresarial português", lê-se numa nota divulgada pela associação empresarial.

Nunes de Almeida, que dedicou mais de três décadas da sua vida à atividade empresarial e ao associativismo, era desde 2014 o 30.º presidente da AEP, tendo sido reeleito em 27 de junho de 2017 para um segundo mandato, que iria terminar em 2020.

"Reconhecido nos meios empresariais e políticos pela sua invulgar capacidade de gerar consensos, deixa uma marca forte no associativismo, nomeadamente em áreas fundamentais para a economia portuguesa como a internacionalização, o empreendedorismo e a formação profissional", destaca a AEP.

*Artigo atualizado