O Nacional venceu hoje o Rio Ave, por 3-0, em partida da sexta jornada da I Liga portuguesa de futebol, em que os madeirenses fizeram da eficácia a sua maior arma.

Os insulares aguentaram a pressão inicial do Rio Ave, para depois explorarem rápidas saídas para o contra-ataque, através das quais fizeram um golo na primeira parte, e sentenciaram o jogo com mais dois tentos na segunda parte.

O Rio Ave até entrou com maior pendor ofensivo no desafio, criando as primeiras oportunidades de perigo, com Hassan e Diego, ainda antes dos 15 minutos, a falharem por pouco o primeiro golo.

Do outro lado, o Nacional sentia algumas dificuldades para controlar o meio-campo, optando por saídas rápidas para o contra-ataque, aproveitando a velocidade de Candeias e Rondon, embora sem sucesso na altura no último passe.

Mas foi precisamente numa dessas investidas dos insulares, e já depois de a equipa da casa perder algum do fulgor inicial, que Claudemir, aos 35, com um bom remate à entrada da área, colocou o Nacional da Madeira em vantagem.

Os donos do terreno ainda tentaram uma reação, mas só depois do intervalo conseguiram mostrar algum inconformismo, voltando a assumir o controlo do desafio, mas, tal como na primeira parte, não conseguiram revelar o melhor acerto na finalização.

Os madeirenses mostravam-se então mais astutos, fortificando a sua área com uma defesa sólida e um meio campo solidário a destruir o jogo contrário, voltando a apostar em rápidas saídas para o contra-ataque que mantinham Salin, na baliza vila-condense, em alerta.

O guarda-redes do Rio Ave acabou por comprometer aos 75 minutos, assim como o central Rodriguez, não abordando da melhor forma o lance em que Candeias cruzou para o cabeceamento fácil de Mário Rondon, que resultou no 2-0.

O golo sofrido acabou por destabilizar, por completo, a equipa nortenha, que já na reta final concedeu espaço para Djaniny protagonizar uma boa investida, que João Aurélio, também vindo do banco, teve apenas de encostar para o terceiro golo que sentenciou a partida.