Godinho Lopes assumiu esta segunda-feira que se for eleito presidente do Sporting, a 26 de Março, não será remunerado, ao contrário do demissionário José Eduardo Bettencourt.
«Não vou ser remunerado e vou ganhar os campeonatos. Estou aqui para servir o Sporting». Foi desta forma que Godinho Lopes ‘arrumou’ a questão do eventual vencimento, que levantou alguma polémica nas anteriores eleições, com Bettencourt a ser o primeiro presidente leonino a ser pago.
O candidato à presidência do Sporting esclareceu ainda que o passivo cifra-se em 295 milhões de euros, mas frisou que «o problema não é falta de dinheiro». «É injusto dizer que a banca não tem procurado ajudar o Sporting ou que tem condicionado o clube», sublinhou. Realce para a presença na sala de José Maria Ricciardi, homem forte do Banco Espírito Santo Investimentos e membro do último Conselho Fiscal leonino.
Confrontado com as dificuldades dos leões para atrair os adeptos ao seu estádio, Godinho Lopes partilha dessa preocupação e quer cativar mais sócios e levá-los ao pagamento das quotas. «O Sporting tem 83 mil sócios, dos quais 40 mil com quotas em atraso. O Sporting precisa dos sócios e que estes honrem também os seus compromissos».
Enfatizando o seu «orgulho de ser do Sporting», Godinho Lopes vincou a necessidade de uma «liderança inequívoca» e que não lhe passa pela cabeça desistir: «Estou aqui até ao fim. Uma boa liderança só se consegue se tiver gente competente e capaz.»
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