O dirigente da Naval 1.º de Maio Nuno Mateus acusou hoje o árbitro Diogo Santos de não ter sido competente no embate da equipa da Figueira da Foz com o Olhanense, da 10.ª jornada da Liga de futebol.

“Somos um clube centenário e, como tal, exigimos o respeito de todos os agentes desportivos”, vincou o dirigente, adiantando: “Hoje, alguém não foi competente. Sentimo-nos no direito de exigir seriedade e competência”.

Depois de o treinador dos locais, Rogério Gonçalves, enumerar uma série de lances mal decididos pelo árbitro, Nuno Mateus afirmou que o seu clube foi “condicionado pelo trabalho da equipa de arbitragem” e foi claro: “Não admitimos que brinquem connosco”.

Rogério Gonçalves acabou por reiterar que a sua equipa “foi condicionada” e tentou sempre dar resposta às contrariedades.

“Parabéns ao Olhanense, que se bateu bem. Mas, com todo o respeito, julgo que hoje merecíamos bem mais”, disse.

Por sua vez, o treinador do Olhanense, Daúto Faquirá, garantiu que “o objectivo eram os três pontos”, mas “atendendo a vários factores”, nomeadamente ao golo sofrido tão cedo, “as coisas complicaram-se”.

“Recompusemo-nos e ao intervalo disse aos meus jogadores para manterem o mesmo padrão de jogo, foi o que fizemos”, salientou, concluindo: “O empate pode ser justo, mas poderíamos ter levado os três pontos”.