O presidente do Marítimo, Carlos Pereira, admitiu hoje que a nova direção da Liga Portuguesa de Futebol Profissional, que irá a sufrágio a 27 de outubro, poderá ter "caráter transitório".

O líder do clube madeirense, da I Liga de futebol, afirmou que a grande prioridade é a alteração dos estatutos e regulamentos em vigor.

"O importante, nesta fase, para além da escolha da pessoa que fará a transição, é a alteração dos estatutos e regulamentos para uma eleição posterior dos órgãos, sem o poder absoluto como hoje em dia acontece no seio da instituição", explicou Carlos Pereira, no Caniçal, à margem de uma ação solidária promovida pelo clube.

O dirigente insular afirmou também que o Marítimo "tem um trabalho feito com outros clubes, no sentido de poderem ser encontradas alternativas credíveis para a liderança da Liga".

Carlos Pereira considera ainda que tem havido "muitas lamentações" e, na sua ótica, "não é assim que se leva o barco a bom porto".

"Há que ver as coisas de forma diferente e não é lamentando, chorando pelos cantos e mentindo que a Liga se endireita. Tenho ouvido por aí um mar de lamentações sobre as dificuldades financeiras e outras coisas mais, mas considero que esta não a forma de levar o barco a bom porto", concluiu.