O presidente da Promovalor e do Benfica, Luís Filipe Vieira, disse hoje no parlamento que "já era um empresário de renome" antes do seu relacionamento com o Banco Espírito Santo (BES) e a ida para o clube.
"Eu, Luís Filipe Vieira, já era um empresário de renome e relevância na área do imobiliário em Portugal", disse hoje aos deputados durante a sua intervenção inicial na audição na comissão de inquérito ao Novo Banco.
O presidente da Promovalor está a ser ouvido pelos deputados da Comissão Eventual de Inquérito Parlamentar às perdas registadas pelo Novo Banco e imputadas ao Fundo de Resolução, no âmbito das audições aos grandes devedores da instituição financeira.
"A minha vida não foi criada com o BES ou com a minha vinda para o Sport Lisboa e Benfica a partir de 2001", tinha já dito inicialmente aos parlamentares, defendendo que já era "reconhecido e prestigiado" quando se juntou ao clube desportivo.
Vieira apresentou-se aos deputados como tendo "71 anos" e sendo "casado, pai de dois filhos e avô de cinco netos".
"Comecei a trabalhar com 14 anos como paquete, serviço externo, e com muito trabalho consegui iniciar uma atividade por conta própria anos mais tarde", disse hoje na Assembleia da República (AR), afirmando que cresceu como empresário "ao longo de mais de 42 anos", primeiro "na área dos pneus e mais tarde no imobiliário".
"Digo-vos isso para que seja esclarecido que quem se apresenta perante vós é uma pessoa com uma história de vida pessoal, familiar e empresarial", referiu.
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