O jornal Record revelou, esta quarta-feira, novas informações sobre a auditoria forense realizada às contas do Sporting na era de Bruno de Carvalho.

Uma delas está relacionada com a saída de Jorge Jesus. De acordo com os dados revelados pela Bakertilly, empresa que liderou a auditoria, a rescisão por mútuo acordo entre o técnico e o Sporting envolveu valores acima dos 380 mil euros, 320 mil dos quais destinados ao próprio treinador. Essa mesma verba congrega prémios e o último mês que esteve ao serviço do clube.

Outro dos números apresentados pela auditoria revela o seguinte: os prémios relativos ao rendimento desportivo começaram a ser distribuídos apenas na temporada 2016/17, a segunda sob o comando de Jorge Jesus, e na seguinte aumentaram significativamente.

Em 2016/17, o Sporting não foi além de um terceiro lugar, caiu nos quartos da Taça de Portugal e não passou sequer da fase de grupos da Taça da Liga. A SAD, no fim, distribuiu prémios na ordem dos 880 mil euros. Na época seguinte, o valor aumentou para 3,8 milhões, na sequência da conquista da Taça de Liga, da presença na final da Taça de Portugal e do terceiro lugar no campeonato. De referir que nas temporadas 2013/14, 2014/15 e 2015/16 não existirem quaisquer referências a prémios atribuídos. Durante esse período foram conquistadas uma Taça de Portugal e uma Supertaça.

A auditoria dá conta, também, de um prémio extraordinário de 100 mil euros recebido por Bruno de Carvalho devido ao desempenho dos 'leões' na temporada 2016/17. Para além do antigo presidente do Sporting, Carlos Vieira, Guilherme Pinheiro e Rui Caeiro beneficiaram de uma quantia de 50 mil euros.